21 CURIOSIDADES SURPREENDENTES SOBRE O RIO AMAZONAS

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Até recentemente, acreditava-se que o Nilo era o mais extenso rio do mundo. Uma pesquisa feita por um grupo de cientistas no ano 2 000 demonstrou, no entanto, ser o Amazonas maior do que o rio africano. Ele possui 6 850 quilômetros de extensão, 60 quilômetros a mais que o Nilo.

O Amazonas não é só o maior em extensão, como é em volume d´água. Bastam menos de 1 minuto de vazão para que ele consiga saciar a sede de toda a humanidade.

O rio Amazonas foi descoberto em 1 500 pelo navegador espanhol Vicente Yañes Pinzón, que chegou a batizá-lo de Mar Dulce. Trinta e dois anos depois foi rebatizado como Amazonas pelo também espanhol Francisco Orellana, o primeiro a percorrer todo o curso do rio.

Antes de se tornar conhecido como Amazonas, o maior rio brasileiro era chamado pelos indígenas de rio Icamiabas. O detalhe é que Icamiabas designava as mulheres que viviam sem homens, como as míticas amazonas.

O rio nasce na Cordilheira dos Andes, mais propriamente na quebrada Carhuasanta, nas proximidades do vulcão Nevado Mismi. A nascente fica a cerca de 5 000 metros de altitude, numa região fria e inóspita que em nada lembra a tórrida floresta amazônica.

O Amazonas entra em território brasileiro pelo município de Tabatinga, onde é chamado de Solimões.

Ele possui mais de mil afluentes em território peruano e brasileiro, sendo o rio Negro o maior.

Entre os mais conhecidos afluentes do Amazonas estão os rios Juruá, Purus, Madeira, Javari, Tapajós, Trombetas e Xingu.

As águas dos rios Negro e Solimões se encontram a 8 quilômetros de Manaus, formando um fenômeno conhecido como Encontro das Águas. Curiosamente, essas águas não se misturam. Apesar da aparência, o Rio Negro é mais cristalino que o Solimões.

Rios escuros como o Negro são mais bonitos, mas possuem uma água mais ácida e pobre em nutrientes. É por isso que apenas 5% dos peixes comercializados em Manaus são retirados de lá.

A largura do Amazonas é de 6 a 8 quilômetros, mas em alguns trechos pode chegar a incríveis 50 quilômetros . Chega a ser impossível enxergar a outra margem.

Os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo ficam no rio Negro. O maior é Mariuá, com mais de 700 ilhas. O segundo maior é Anavilhanas, com cerca de 400 ilhas.

A ilha de Marajó é um arquipélago com cerca de 2 000 ilhas. A sua área total é maior do que a Suíça.

O Amazonas despeja nada menos que 175 milhões de litros de água por segundo no Oceano Atlântico. Acredite se quiser, mas isso corresponde a 20% da vazão de todos os rios do planeta. O rio Tâmisa demoraria cerca de 1 ano para despejar essa quantidade de água no mar.

O encontro das águas do rio com o mar dá origem a um fenômeno conhecido como pororoca. As ondas formada por esse choque são muitas vezes aproveitadas para a prática de surfe. A pororoca é mais intensa nos períodos de lua cheia.

Imagens de satélites mostram o crescimento do litoral da Guiana Francesa e do estado brasileiro do Amapá. A explicação está na quantidade de sedimentos despejados no oceano Atlântico pelo rio Amazonas.

Até o momento, foram catalogados mais de 2 000 espécies de peixes no Amazonas. Acredita-se, no entanto, que esse número seja bem maior.

O maior peixe de água doce do planeta é o pirarucu, uma espécie típica do Amazonas. Um pirarucu é capaz de atingir 2,5 metros de comprimento e pesar 250 quilos.

Também encontrado nos afluentes do Amazonas, o boto cor-de-rosa é uma das poucas espécies de golfinhos de água doce encontradas no mundo. Ele possui uma capacidade incrível de nadar entre as árvores durante as cheias.

É possível encontrar tubarões e outros peixes do mar no rio Amazonas. Tubarões já foram vistos 400 quilômetros rio acima.

O porto de Manaus, no estado do Amazonas, é o maior porto de água doce do Brasil. É também o terceiro em tamanho de todo o país. Um detalhe curioso é que ele foi construído sobre imensas boias para não afundar durante as cheias do rio.

Imagem acima: Ilha de Marajó com encontro da água barrenta do rio Amazonas com o Oceano Atlântico. Os pontos vermelhos representam Macapá, no Amapá (ponto à esquerda), e Belém, no Pará (à direita).

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