Astrônomos captam imagens 3D da explosão de uma estrela
Por meio de um novo instrumento do Telescópio VLT (sigla em inglês para telescópio muito grande), que fica no Chile, astrônomos conseguiram capturar uma imagem tridimensional (3D) da distribuição interna do material expelido por uma estrela supernova (corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas), revelou o ESO (European Southern Observatory) nesta quarta-feira (4).
Os astrônomos perceberam que as partículas liberadas pela explosão se concentravam em uma direção, o que indica que a supernova era muito turbulenta e não era simétrica, uma descoberta que confirma os últimos modelos científicos sobre a morte de estrelas. Os cientistas estelares conseguiram medir a trajetória da ejeção da Supernova 1987a e descobriram que ela foi expelida da estrela a 99 milhões de km/h.
A explosão foi mais forte e mais rápida em algumas direções do que em outras, o que os cientistas já tinham previsto. Os dados representam a primeira confirmação da assimetria de uma supernova. Os astrônomos usaram o novo instrumento chamado Sinfoni no VLT, um espectrógrafo quase infravermelho que oferece um impressionante nível de detalhes.
Sistemas óticos adaptativos ajudaram a neutralizar as manchas na atmosfera enquanto astrônomos usavam uma técnica chamada espectrografia de campo integral para estudar o núcleo da supernova. A autora do estudo, Karina Kjaer, explica que o jeito que a estrela explodiu está impresso no material interno do núcleo.
Fonte:R7
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