Conheça 5 jogos tão ruins que a indústria tenta esquecer


ET (1982)

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Se um jogo tem o dom de quase destruir a indústria de videogames, ele merece ser lembrado para sempre. A história ensina que deve-se olhar para trás para nunca repetir os erros no futuro e é importante que o game ET jamais se repita.

O jogo foi apressado e desenvolvido em apenas 5 semanas para poder ser lançado até o período do Natal. O resultado foi uma venda aquém das expectativas, já que o mercado estava inundado de jogos de baixa qualidade, o que acabou causando uma quebra da indústria, e, principalmente da Atari, empresa predominante no início dos anos 1980.

ET foi criticado pela falta de nexo na jogabilidade e pela repetição sem sentido que obrigava o jogador a realizar. A Atari enterrou as cópias não-vendidas do game em um deserto no estado do Novo México, nos EUA.


Shaq Fu (1994)


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O game foi feito em uma época em que o ex-jogador de basquete Shaquille O’Neall achou que seria inteligente levar seu nome para outras mídias, como música, cinema e, obviamente, os videogames. Não foi uma boa ideia, já que todas as suas tentativas fora do mundo dos esportes foram criticadas.

Shaq Fu era um jogo de luta inspirado no jogador de basquete. A ideia parece ruim, e sua execução foi ainda pior, com controles péssimos, gráficos medianos e sons ruins. A jogabilidade maçante e repetitiva também não empolgou a crítica. Em eras de Mortal Kombat e Street Fighter, é fácil entender como um jogo assim ficou para trás.

Existe um grupo de pessoas que tenta comprar TODAS as cópias existentes de Shaq Fu para evitar que futuras gerações tenham contato com o game.


Superman 64 (1999)


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Tempo de desenvolvimento não foi problema para a Titus, empresa que realizou Superman 64, que sempre figura em rankings dos piores jogos da história. A companhia teve dois anos para criá-lo, e mesmo assim conseguiu produzir uma das maiores abominações do mundo dos games em todos os tempos.

O gameplay é repetitivo e os controles são horríveis, transformando em tortura uma parte do jogo em que o Superman precisa voar repetidamente por dentro de aros. A falha na programação do jogo foi tão grave que a maioria dos jogadores nunca terminou o jogo.

Curiosamente, a empresa teve a chance de se redimir e reformulou completamente o jogo para tentar lançá-lo no Playstation, mas a licença expirou e o game modificado nunca viu a luz do dia.


Duke Nukem Forever (2011)


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Quinze anos de expectativa foram jogados no lixo após o lançamento de Duke Nukem Forever. Após o sucesso de Duke Nukem 3D, a sequência do game sempre foi esperada e adiada, após inúmeros atrasos em seu desenvolvimento, até finalmente ser lançado em 2011.

O game passou pelas mãos de quatro estúdios diferentes durante seu prolongado período de produção, o que ajudou a gerar o “monstro de Frankenstein” que o jogo se tornou. O resultado foi um jogo datado, que pareceu não ter sido atualizado durante os 15 anos em que foi desenvolvido. A opinião geral da crítica é que o resultado poderia ter sido melhor se o game fosse desenvolvido do zero utilizando as engines modernas.

Mas não há desculpas para o que foi apresentado para o público, que esperou tão fervorosamente pelo novo capítulo de uma das franquias mais populares dos anos 1990. Os controles eram ruins, os gráficos ultrapassados para um jogo da geração Xbox 360, PS3 e o humor ofensivo, denotando machismo e preconceito.


Aliens: Colonial Marines (2013)


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A bucha mais recente do mercado de games saiu no início do ano. Você percebe que há algo errado quando a demonstração do jogo, apresentada meses antes do produto final, apresenta gráficos melhores do que a versão que chegou até o consumidor.

O jogo foi universalmente criticado pelo excesso de bugs e inteligência artificial falha, além dos gráficos ruins para um jogo tão moderno. A falta de coerência com o universo criado pela série de filmes “Alien” também foi ponto amplamente criticado.

A TimeGate, um dos estúdios envolvidos no desenvolvimento do jogo, não por acaso abriu um pedido de falência pouco tempo depois do lançamento.


Fonte: Olhar DIgital

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