As sete coisas mais estranhas proibidas em cinemas

Uma das maiores batalhas do ser humano no mundo atual é o compartilhamento livre de informações, e isso se torna difícil porque muitos órgãos, institutos, estados e países censuram os produtores de conteúdo. Contudo, às vezes coisas simples como a cor amarela ou algumas salsichas são censuradas por aí. Calma, você já vai entender o porquê.
Cinemas pelo mundo costumam cortar várias ideias de diretores e roteiristas. As principais alegações são de que os filmes ou imagens poderiam causar problemas maiores — como se todas as pessoas que assistem ao Rambo fossem metralhar seus inimigos sem dó.
No meio dessas restrições, você também encontra algumas realmente ridículas. Abaixo, está uma compilação das mais estranhas. Confira.

1. China proíbe viagens no tempo

Em 2011, a China fez um movimento que chateou os fãs de “De Volta para o Futuro”. Ela anunciou diversas restrições para filmes e programas televisivos; entre elas estavam a viagem no tempo. O país alega que isso abriria possibilidade para televisionar "mitos, monstros e plots estranhos, que usam táticas absurdas e até promovem feudalismo, superstição, fatalismo e reencarnação".
Outras restrições no país incluem temas que fazem parte de muitos filmes por aí, como "uso de drogas, apostas, suicídio, abuso sexual e prostituição".

2. Nunchakus, shurikens e linguiças

Quem não gosta das porradas sensacionais nos filmes de Bruce Lee? O Reino Unido, e ainda deixou claro com o banimento de armas que aparecem nos filmes do ágil lutador.
Quando “Operação Dragão” chegou aos cinemas em 1973, o BBFC (British Board of Film Classification) proibiu a exibição da película por causa de violência e armas como nunchakus e shurikens. Na época, o órgão temia que as pessoas comprassem essas armas brancas com facilidade por causa do "hype" — então a melhor maneira para eles foi impedir a veiculação do filme.
A história fica mais absurda em 1991. O BBFC cortou uma cena de Tartarugas Ninjas em que um dos personagens segura uma corda de linguiças e imita o movimento de nunchakus. Só faltavam proibir a exibição de salsichas agora, não?
A restrição absurda foi revogada totalmente em 1999.

3. Claire Danes fora das Filipinas

Claire Danes é uma atriz norte-americana mais conhecida por aqui pela participação em “Homeland”. Uma declaração dada por ela nos anos 90 pegou mal, tão mal que seus filmes e programas foram proibidos em um país.
A atriz estava em Manila, nas Filipinas, gravando cenas para Brokedown Palace. Após o término, ela voltou aos EUA e cedeu uma entrevista em que a perguntaram como foi a experiência. As respostas não foram agradáveis: "É uma cidade estranha e medonha", disse Danes. Não percebendo o desconforto que essa frase causou, a atriz continuou: "Ela cheirava a baratas. Tinha ratos em todos os lugares e não havia sistema de esgoto; além das pessoas, que não tinham nada — sem braços, sem pernas e sem olhos".
Danes pegou pesado, e a sua declaração enfureceu o público e as autoridades locais. Na época, o presidente filipino Joseph Estrada baniu a atriz de voltar ao país e também proibiu seus filmes de serem exibidos nos cinemas locais. Alguns tempo depois, Danes pediu desculpas por suas frases, mas provavelmente já era tarde demais.

4. Adeus, amarelo e vermelho

O espectro de cores que conseguimos enxergar, dependendo do ponto de vista, é bem vasto. Contudo, duas cores não passaram no crivo de Myanmar (ou Birmânia) e são proibidas de aparecerem em filmes. São elas amarelo e vermelho.
Não há qualquer razão para isso, e até agora, ninguém sabe o motivo da proibição. Mas ela funciona. Tanto que o filme “The Simpsons”, lançado em 2007, não foi exibido no país por causa da cor amarela predominante.

5. Na Coreia do Norte não teve fim do mundo

Em 2009, o filme 2012 foi lançado no "hype" sobre o fim do mundo. Acontece que no mesmo ano era o centenário do nascimento de Kim-II-sung, líder norte-coreano que morreu em 1994 e ainda é lembrado como "Líder Eterno". Então, o comandante da época, Kim Jong-il, proibiu o filme e disse que em 2012 eles "abririam os grandes portais e se tornariam uma superpotência".

6. A Vida de Brian

Um dos melhores clássicos da comédia no mundo é “A Vida de Brian”, do Monty Python. Puro humor, o filme não agradou a comunidade católica de Aberystwyth, no País de Gales, que baniu a película por blasfêmia na época de seu lançamento.
Contudo, em 2009, a proibição foi retirada, e o filme foi veiculado nos cinemas locais. O mais engraçado é que a ação partiu da prefeita da cidade, Sue Jones-Davis. Sue participou do filme fazendo o papel da namorada de Brian, Judith Iscariot.

7. A pior censura de todas

A Arábia Saudita talvez tenha a pior forma de censura de todas — se é possível medir. Salas de cinemas públicos foram proibidas desde os anos 80, acabando com a forma de arte na região.
Para tentar contornar isso, alguns diretores e produtores de conteúdo utilizam o YouTube para lançar seus vídeos.

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