Conheça os 9 barões da drogas mais procurados do mundo
O problema dos carteis de drogas no México não é nenhuma novidade, preocupando as autoridades e a população local e dos países vizinhos. A questão é tão arraigada na situação da terra da tequila que mesmo as frequentes operações para combater os criminosos não conseguem dar cabo das organizações ilegais.
Dos integrantes de uma lista com 37 nomes dos grandes “barões das drogas” mais procurados divulgada em 2009, a ampla maioria já foi presa ou morta nos últimos anos. Ainda assim, isso não impediu que os carteis mexicanos fizessem desaparecer mais de 40 professores em treinamento ano passado.
O problema, no entanto, não é exclusivo do México e também conta com indivíduos notáveis em países como Colômbia, Afeganistão, Paquistão e muitos outros. Enquanto os carteis do passado tendiam a ser grandes organizações, os mais modernos preferem operar em uma forma menos e mais difícil de rastrear. Confira a seguir os nomes dos nove “empresários dos entorpecentes” mais procurados no México e no mundo.
9 – Maria Teresa Osorio de Serna
Embora Serna não se encaixe propriamente na definição de “senhora das drogas”, os governos da Colômbia e dos Estados Unidos acreditam que ela teve um papel fundamental no financiamento de suas atividades. Acredita-se que, para realizar essa tarefa, ela tenha feito diversas viagens para Miami.
Segundo as autoridades dos EUA, ela lavou dezenas de milhares de dólares do dinheiro vindo das drogas vendidas por cartéis colombianos. Os investigadores estadunidenses ainda não conseguiram localizá-la, mas acreditam que ela esteja escondida em algum lugar de seu país de origem.
8 – Hadji Ehai Ibrahim
Acusado em 1998 de conspirar para importar drogas do Paquistão para os EUA, Ibrahim nunca foi capturado pelas autoridades e foi considerado morto por 5 anos a partir de 2001, após um ataque frustrado a um antigo parceiro com que se desentendeu. Recentemente, indícios de seu envolvimento com negócios de venda ilegal de armas levaram à retomada das buscas.
7 – Ivan Dario Ramirez
Também conhecido por utilizar os nomes Martinez e Robert, Ramirez é procurado pelas autoridades dos EUA há muitos anos, mas conseguiu se manter foragido mesmo após muitos de seus parceiros serem capturados. Acredita-se que ele tenha vivido em Miami por algum tempo, mas não foi possível determinar quando nem por quanto tempo isso aconteceu.
6 – Servando Gomez (“La Tuta”)
Após abandonar o carte La Familia, Gomez criou outra organização criminosa com o peculiar nome de Knights Templar (“Cavaleiros Templários”, em inglês). Segundo ele, o grupo é um mal necessário para que a população do México possa ser protegida de ameaças.
Nos Estados Unidos, La Tuta é acusado de fornecimento ilegal de armas, obstrução da lei e tráfico de cocaína e metanfetaminas. Ele era um professor antes de virar criminoso e, segundo boatos, continuou na lista de pagamentos das autoridades educacionais mexicanas até 2011.
5 – Juan Reyes Mejia-Gonzalez (“El Quique”)
Responsável pelo comando do cartel que domina o Golfo do México, El Quique também possui uma recompensa de US$ 5 milhões por parte dos Estados Unidos. Acredita-se foi ele quem ordenou um assassinato de outro senhor das drogas da região em 2011, dando início a uma série de confrontos violentos. Após a conclusão desse embate, o fato de não haver mais informações sobre Gonzalez levou a boatos de que ele estaria morto, o que nunca foi confirmado.
4 – Dario Antonio Usuga David
David é um dos líderes de uma das gangues mais violentas e armadas da Colômbia, Los Urabenos, que obteve suas armas pesadas após tentativas do governo de resolver uma longa guerra civil. O grupo é responsável por conflitos que elevaram o número de homicídios em uma região em absurdos 400%. Por conta de acusações feitas em Nova York, nos EUA, o governo estadunidense oferece US$ 5 milhões por informações que levem a ele.
3 – Ismael Zambada-Garcia (“El Mayo”)
Um dos dois líderes do cartel mexicano Sinaloa, El Mayo era um fazendeiro antes de começar sua carreira criminosa na década de 1980. Após se envolver em uma guerra de gangues pelo controle de áreas no nordeste do México, ele estabeleceu conexões na Colômbia e se tornou um dos principais responsáveis pelo negócio de contrabando de drogas. Afirma-se que ele fez várias cirurgias plásticas e se disfarça para andar livremente pelo país.
2 – Juan Jose Esparragoza-Moreno (“El Azul”)
O segundo líder do Sinaloa, El Azul começou sua carreira na Força de Segurança Federal Mexicana. Ele usou suas conexões com oficiais corruptos para fundar seu próprio cartel, que foi desfeito após uma grande operação policial decorrente da captura e tortura de um agente norte-americano. Hoje, os EUA oferecem uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura do criminoso, além dos US$ 2 milhões oferecidos pelo governo do México.
1 – Rafael Caro Quintero
Responsável pela criação do cartel Guadalajara na década de 1970, Quintero foi preso em 1985 por conta de seu envolvimento na captura do agente estadunidense citado mais acima e foi sentenciado a 40 anos de prisão por assassinato. No entanto, uma determinação judicial decidiu que ele havia sido julgado de forma inapropriada e culminou na sua liberação.
Desde que voltou à liberdade, Quintero vem agindo discretamente e não foi mais visto. Embora o governo dos EUA esteja exigindo sua extradição por acusações, é mais provável que as autoridades mexicanas o julguem lá mesmo caso ele seja capturado novamente. Com um alerta de procurado válido na lista da Interpol, o criminoso será prontamente levado ao México caso seja preso em qualquer país do mundo.
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