A explicação de 6 metáforas bíblicas que te farão refletir

Grande parte dos conflitos no mundo surgem por questões religiosas. Mas esse tipo de “prática” não condiz com a única verdade universal comum a todas as religiões: Religião é ligação com a presença divina presente em todos os homens. As histórias contidas nos códigos sagrados são metáforas que ajudam os homens a se entenderem e estarem em união com Deus presente em cada um, por isso as passagens não devem ser interpretadas apenas literalmente. Há mais por trás da mensagem gráfica do que se pode imaginar.
O Cristianismo possui mais de dois bilhões e duzentos mil adeptos no mundo todo. A Bíblia foi amplamente difundida e deliberadamente editada no decorrer da história. Mas mesmo com as edições, o cerne da conexão com o divino está implícito nas diversas fábulas contidas em todo o livro.
As histórias que selecionamos são muito conhecidas e dizem muito sobre a busca do homem por contato com sua essência divina. Confira:

1- O Éden

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Embora o Jardim do Éden nunca tenha existido no mundo físico tridimensional, a sabedoria exotérica diz que ele equivale à Mesopotâmia. O Éden representa a tenra idade, o lugar de pureza, paz e inocência da humanidade. Um lugar de experiência direta com Deus.

2- Adão e Eva

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A bíblia relata que Adão e Eva foram o primeiro homem e a primeira mulher, explusos do Éden por provarem o fruto proibido. Eles representam a humanidade desfrutando a intimidade com Deus até experimentarem o conhecimento.
O que essa história quer dizer de fato é que nós humanos desfrutamos uma vida plena na inocência até crescermos e descobrirmos sentimentos como Orgulho, inveja, vergonha e medo. Adão e Eva somos nós, tendo que lidar com conflitos gerados por desejos.

3- A espada flamejante do Éden

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A bíblia relata que, após expulsar Adão e Eva do paraíso, deus colocou um querubim com uma espada flamejante vigiando a entrada do paraíso. A lição por trás dessa passagem é que, a humanidade pode, através das suas escolhas, voltar ao lugar de união com o divino e usufruir de uma vida plena. O Éden não foi fechado ou trancado porque Adão e Eva desobedeceram a Deus.
Por trás dessas passagens distinguimos que os homens tomam conhecimento de toda complexidade da existência e se desliga do espírito, mas pode se religar à espiritualidade através de autoconhecimento e da compreensão das raízes dos desejos. Esse é o renascimento simbólico que embasa os rituais de batismo.

4- A serpente

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A serpente é um símbolo dúbio. Ela representa o poder da força sexual. O capítulo 7 do Êxodo relata que, diante do desafio do faraó, Arão jogou seu cajado no chão e ele virou uma serpente. Dois feiticeiros do faraó, por meio de suas ciências ocultas, jogaram cajados ao chão que se transformaram em duas serpentes maiores, porém, a serpente de Arão engoliu as serpentes maiores.
Essa metáfora ilustra que o impulso sexual, a força geradora da condição humana representada pelas serpentes, tem um aspecto negativo e um positivo. A força sexual motiva a criação, que pode ser maléfica ou positiva, a depender do intento que se tem.

5- Os sete pecados capitais

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Como já dito, o Éden simboliza a inocência e a felicidade que uma vez foram a existência natural da humanidade. Como reflexo de deus, a humanidade personificou as sete virtudes da alma: Altruísmo, retidão, castidade, humildade, amor, felicidade pelo próximo e temperança.
Após lidar com os conflitos existenciais e usar a força sexual apenas para satisfazer os desejos carnais, muitos vagam pelo sofrimento e ignorância, alimentando os aspectos negativos do ser, representados pelos pecados capitais descritos no apocalipse: “[…] e vi uma mulher (a humanidade) sentada sobre uma besta cor de escarlate, cheia de nomes de blasfêmia tendo sete cabeças.” Cada cabeça representa um aspecto negativo que nasce do desejo: luxúria, orgulho, ira, preguiça, gula, ganância e inveja.

6- A escravidão de Israel

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Você já viu aqui no Ultra que não há relatos históricos de que os egípcios escravizaram os israelitas. Isso porque a história narrada na bíblia é uma metáfora. O Egito simboliza a mente degenerada do homem, e o faraó é o tirano que rege ciosamente uma civilização artificial de poder material e desejo.
Israel é uma palavra composta. “Is” vem de Isis, a mãe divina egípcia, “Ra” é o divino pai egípcio e “El” é Deus em hebraico. Então, quando se diz que a nação de Israel foi escravizada, isso diz respeito à divindade interior em cada um escravizada dentro da mente degenerada.

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